Descubra as Últimas Tendências do Crédito Habitação em Portugal: O Que Esperar em 2025!
Em março, os bancos em Portugal concederam 1.951 milhões de euros em novos contratos de crédito habitação, um aumento de 265 milhões face ao mês anterior. Este é o segundo valor mais elevado desde dezembro de 2014, segundo dados divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).
Curiosamente, mais de metade do montante (56%) está associado a novos contratos celebrados por pessoas com menos de 35 anos, o que demonstra os efeitos positivos dos incentivos do Governo para a compra da primeira casa. Além disso, a taxa de juro média dos novos empréstimos também teve uma descida, fixando-se em 3,11%, o valor mais baixo desde novembro de 2022.
Esta elevação no montante concedido em crédito habitação aponta para uma tendência crescente no setor, impulsionada em parte pela garantia pública que facilita o crédito a jovens. O BdP sublinha que em março, o crédito a mutuários com 35 anos ou menos representou 56% do total de novos contratos, um aumento de dois pontos percentuais comparado com fevereiro.
A renegociação de créditos habitacionais teve um montante de 471 milhões de euros, que é uma redução de 35 milhões em relação ao mês anterior. A manutenção dessa tendência de aumento de contratos novos revela um panorama otimista para o mercado imobiliário em Portugal.
Tendência das Taxas de Juro em Queda
A taxa de juro média dos novos contratos de crédito habitação é um fator crucial que os potenciais compradores devem considerar. A descida de 3,18% em fevereiro para 3,11% em março representa uma oportunidade significativa para quem está a pensar em adquirir casa. Para contratos renegociados, as taxas médias também caíram, estabelecendo-se em 3,05% para novos contratos e 3,39% para os já existentes.
Os dados demonstram que no mês de março, 71% dos novos empréstimos à habitação foram contratados com taxas mistas. Ou seja, contratos que começam com uma taxa fixa e, posteriormente, passam a uma taxa variável. Essa tendência segura, com 36% do stock de crédito habitação a ser de taxa mista, reflete a preferência dos consumidores por estabilidade inicialmente.
Crédito a Prazo e a Queda das Taxas de Juro
No que toca aos depósitos a prazo dos particulares, a taxa de juro também apresentou uma descida, agora no 15º mês consecutivo, caindo de 1,83% em fevereiro para 1,69% em março. Este facto indica que os consumidores devem avaliar cuidadosamente onde e como investem o seu dinheiro, especialmente em tempos de alterações contínuas nas taxas.
Os novos depósitos a prazo aumentaram para 12.909 milhões de euros em março, com um crescimento apoiado pela taxa de juro média dos novos depósitos com prazos até 1 ano, que se manteve como a mais elevada do mercado a 1,70%.
As alterações nas taxas de juro e no montante concedido pelos bancos revelam um mercado em adaptação, e cada vez mais, as medidas do Governo estão a ter um impacto significativo na acessibilidade à habitação. Para muitos, este é o momento ideal para considerar a compra de casa, aproveitando as taxas ainda favoráveis.
Conclusão
O crédito habitação em Portugal está a passar por um momento de evolução. Com um montante significante a ser concedido e taxas de juro em queda, a combinação de factores pode favorecer potencialmente muitos novos compradores. É importante que todos os interessados se mantenham informados sobre estas tendências e considerem as oportunidades que surgem neste contexto dinâmico.