A Verdade Chocante Sobre a Queda da Euribor que Ninguém Te Contou!

As previsões dos especialistas continuam a apontar para novas quedas da Euribor no curto prazo. A mais recente vem do Painel Funcas, em que os principais serviços de estudos económicos de bancos, universidades, associações empresariais e várias empresas de análise mantêm a perspetiva de descida do principal índice de referência dos empréstimos com taxa variável.

A atualização do Painel de Previsões para a Economia Espanhola revela uma melhoria nas estimativas, apontando agora para uma Euribor a 12 meses nos 1,9% no final do ano — dois décimos abaixo da previsão feita em março. Segundo os cálculos do painel, o indicador deverá manter-se estável nestes níveis pelo menos até ao final de 2026, com uma média estimada de 1,85%.

Em abril, a Euribor a 12 meses registou uma média mensal de 2,143%, atingindo o nível mais baixo desde agosto de 2022, depois de ter registado a maior queda homóloga desde o verão de 2009. Já em maio, a média está a rondar os 2,08%, tendo mesmo chegado a aproximar-se dos 2% na taxa anual.

Os números do Painel Funcas apontam para uma queda de cerca de dois décimos até dezembro, o que permitiria prolongar as reduções nos pagamentos das hipotecas revistas até essa altura.

Estas descidas deverão ser acompanhadas por novos cortes nas taxas de juro na zona euro por parte do Banco Central Europeu (BCE), que em abril anunciou a sétima descida do custo do dinheiro desde junho do ano passado e a sexta consecutiva, fixando a taxa diretora em 2,25%.

O cenário base, portanto, é o de que a mais alta autoridade monetária avance com mais duas reduções nas taxas de juro, que se deverão manter no limite inferior da faixa considerada neutra pelos próprios economistas do BCE.

O consenso global também aponta para mais dois cortes, embora a maioria dos analistas antecipe um calendário mais curto, apostando que ocorrerão já em 2025 — o primeiro, na reunião de 5 de junho —, tal como defendem alguns membros do Conselho do BCE. Já o Painel Funcas antevê um horizonte mais alargado, estendendo esse processo aos próximos 19 meses.

Alguns grandes bancos de investimento, como o Goldman Sachs e o Bank of America, apresentam previsões mais agressivas e antecipam até quatro cortes adicionais ao longo do ano, tendo em conta a incerteza comercial e política de longo prazo, que poderá conduzir a zona euro a um crescimento nulo no segundo semestre de 2025 e a uma inflação persistente e elevada.

Portanto, o que se pode esperar para o futuro próximo é um cenário de maior estabilidade nas taxas de juro e um potencial alívio para aqueles que têm hipotecas com taxa variável. Acompanhar as atualizações sobre a Euribor e os seus impactos na economia é crucial para qualquer pessoa interessada em finanças e investimentos.