A taxa de desemprego em Portugal manteve-se estável em 6,5% em março, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE). Este valor coincide com a taxa de desemprego do mês anterior e é ligeiramente superior à média observada na Zona Euro, que se situa em 6,2%, e na União Europeia, com 5,8%.
Apesar de se manter igual, o número de desempregados aumentou ligeiramente em março, subindo para 358,7 mil, um aumento de 0,6% em relação ao mês anterior. A população inativa também viu um pequeno aumento, enquanto a população ativa e empregada registou subidas mais expressivas.
A taxa de subutilização do trabalho em Portugal, que inclui não apenas os desempregados mas também os subempregados e aqueles que desistiram de procurar trabalho, situou-se em 11,0%, indicando uma ligeira deterioração comparativamente a fevereiro deste ano e a março do ano anterior.
Os dados do Eurostat também mostram que países como Espanha, Finlândia e Grécia continuam a enfrentar taxas de desemprego significativamente altas, enquanto que a República Checa, Polónia e Malta apresentam as menores taxas entre os membros da UE.
Este cenário reflete desafios persistentes no mercado de trabalho português, que contrasta com a tendência mais positiva observada em alguns países europeus.